sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Poluição do rio Buriticupu


POLUIÇÃO DO RIO BURITICUPU
O desenvolvimento das atividades econômicas tem comprometido a qualidade das águas do planeta. Os processos de industrialização fazem aumentar a produção de esgotos domiciliares, lixos e diversos tipos de resíduos são lançados em rios e mares.
Um caso exemplarmente ocorre em Buriticupu ,por  onde passa o rio Buriticupu com sua nascente em Amarante-MA e sua foz no rio Pindaré, o mesmo  apresenta características de grande poluição pois é utilizada de forma indevida pelos os que o utilizam , em suas margens há bares, onde todo o lixo e dejetos  são depositados diretamente em seu leito.Outros utilizam suas águas para lavagem de carros motos e caminhões deixando produtos químicos, detergente e óleos combustível contaminando ainda mais suas águas.Há também os que extraem areia do seu leito para comercialização, retirando todo sedimento e a matéria orgânica da orgânica da vegetação das margens e do fundo do rio .
Este rio pertence a bacia do rio Pindaré favorecendo principalmente a população ribeirinha,que utiliza suas águas para abastecimento de suas residências,lavagens de roupas,louças e principalmente para lazer.Contudo, não existe ainda nenhuma  ação ambiental de recuperação ou de prevenção para combater a poluição do mesmo.

Autora: Elisangela Pereira da Rocha

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

DESMATAMENTO EM BURITICUPU


O desmatamento em Buriticupu começa em 1973, com a implantação da Companhia Maranhense de Colonização (COMARCO), que foi a primeira a implantar uma madeireira a mesma  pretendia povoar a região para garantir mão-de-obra barata para os grandes latifundiários que foram instalados na região e que havia  recebido do governo estadual enormes propriedades cortadas por rios e córregos, enquanto os colonos receberam suas glebas de terras nas áreas mais secas e improdutivas, já os fazendeiros fizeram grandes desmatamentos para a formação de pastagens para a criação de gado, sem nenhum tipo de cuidado com as margens dos rios e nascentes.
Na década de 1980, a extração de madeira foi intensificada na região, até então explorada por poucos madeireiros  que trabalhavam com simples estruturas para pequenas serrarias recém-implantadas.
Como corria rapidamente a noticia de que na região existia uma grande quantidade de madeira e de fácil exploração, em pouco tempo chegou um grande numero de madeireiros, entre eles o atual presidente da câmara municipal (José Mansueto de Oliveira) e o atual prefeito de Buriticupu (Antonio Marcos de Oliveira, o Primo). É inegável que este seguimento industrial tenha ao longo dos tempos proporcionado o desenvolvimento em Buriticupu, com a geração de emprego e renda. No entanto muitos profissionais do setor madeireiro trabalharam de forma ilegal, agindo indiscriminadamente no desmatamento local.
Os donos de madeireiras, a partir dos anos 1990, começaram também a trabalhar com carvoarias, juntamente com alguns empresários do ramo;passando a explorar as poucas arvores existentes que haviam deixado por serem economicamente inviáveis para os fins específicos daquele setor. Estas árvores passavam a servir para a fabricação de carvão vegetal, que depois era vendido para as siderúrgicas , dentre as quais a COSIMA, a CIMASA e a VIENA.
Muitas carvoarias não são fixas, pois mudam com seus fornos de barro a medida que a madeira vai escasseando. Estima-se que, para cada metro cúbico de carvão, são necessários dois metros cúbicos de madeira. O carvão vegetal faz parte da cadeia produtiva das guseiras (Industria que produz o ferro-gusa) , matéria-prima  do aço.
Atualmente há várias espécies de madeira já ameaçada de extinção, o cedro, o jatobá, a sapucaia, o angico, a tatajuba, a copaíba, o ipê, maracatiara e a faveira.
Com o aumento da fiscalização pelo IBAMA muitos madeireiros foram embora para o estado do Pará e outros foram para o município maranhense Centro do Guilherme. Um pequeno grupo procurou legalizar-se e conseguiram licença para serrar algumas espécies de madeira, mas, nem sempre é respeitado as determinações impostas pelos órgãos competentes. Com isso continuam serrando espécies ameaçadas  e retirando madeira da reserva indígena Arariboia e da reserva do Gurupi.
Hoje as madeireiras de Buriticupu  estão concentradas no perímetro urbano ao lado da BR-222, quem passa pela BR-222  fica preocupado imaginando que aqui nada mudou, continua como antes.

Autor: Jorge Ferreira

sábado, 27 de novembro de 2010

SEJA BEM VINDO AO BLOG BBJESUS VERDE

Imagem do padroeiro da cidade de Bom Jesus das Selvas

Seja bem vindo ao blog BBJESUS VERDE que tem por objetivo identificar as ações positivas e negativas da questão ambiental nos municípios de Bom Jesus das Selvas e Buriticupu no Estado do Maranhão.

Autor: Prof. Ms. Juarez Mota Pinheiro